Samir Raoni dos Jovens Ambientalistas faz vivência no Sitio Refazenda - unidade demonstrativa de permacultura

Foto: Anexo I do Sitio Refazenda

Nos últimos anos tenho acompanhado pela televisão, jornais, revistas, internet e na “minha” cidade os grandes prejuízos ambientais que toleramos em nossa região.
Mas foi nesse cenário de desmatamento, queimadas, poluição das águas que surgiu algumas mudanças simples na forma de impactar positivamente o meio-ambiente em que vivemos.
O (JAA) tem buscado através da Carta da terra, Agenda 21, Tratado de Educação Ambiental, Musica, Arte, Literatura, fotografia, Permacultura, entre outras vivências que se somam, agregar valores que permitam uma perspectiva mais profunda da vida. Mostrar essa diversidade de pensar, agir e interagir com tudo que nos cerca é um dos desafios que temos como seres humanos. (Re)formar o olhar da sociedade e principalmente da juventude das escolas, ambiente que melhor pode construir esses debates é uma construção diária.

Nada no mundo muda se você não mudar. E essa mudança não precisa ser radical. Mude na sua casa, na escola e comunidade depois avalie esse conjunto de fatores positivos somados e eles somados formarão uma mudança significativa em você, em sua cidade, estado e país.


Foi nesse buscar de novas vivências que tivemos a oportunidade de tocar e sentir a mãe terra e sua língua intuitiva.
Em convite do Fernando Paraense do Sitio Refazenda - unidade demonstrativa de permacultura aos Jovens Ambientalistas Argonautas pudemos conhecer técnicas de plantio e como fazer uma horta em Mandala.

Os Conceitos do Sitio Refazenda consiste na criação de um espaço construído através dos princípios da sustentabilidade envolvendo os aspectos econômicos, culturais e ambientais, através de ações práticas em um ambiente rural. Tendo a utilização da permacultura como foco base de desenvolvimento sustentável.


Ser sustentável visa á sustentabilidade ambiental e principalmente a sustentabilidade humana, criando um exemplo “vivo”, que podemos ser um ambiente ecologicamente correto agregando soluções simples e novos conceitos sobre qualidade de vida.

Eu e Fernando (Nando) somos amigos e temos muitas idéias de oficinas e vivencias no Sitio Refazenda que é parceiro da ONG Argonautas.

No FSM estávamos no estande de permacultura na Aldeia da Paz, localizado no Acampamento Internacional da Juventude na UFRA. Foi uma ótima oportunidade de conhecer outros permacultores e ativistas do ramo podendo ate realizar um pós fórum social mundial na unidade que fica no município de Santa Bárbara do Pará, na Estrada de Genipaúba, Km. 12 (Vila João Batista).

“De acordo com os acontecimentos destrutivos presentes em que a humanidade está inserida, criar um mecanismo de convivência harmoniosa com o meio ambiente, é hoje um caminho para soluções que possam estabelecer novos paradigmas em relação ao viver.
Este projeto também é uma realização pessoal, já que ao longo dos anos fomos encontrando repertórios incríveis de como refazer a vida” (Fernando Paraense).

Mais informações entre sobre o sitio manda um e-mail para:unidaderefazenda@gmail.com ou acesse: http://www.sitiorefazenda.wordpress.com/

Organizações juvenis reivindicam maior presença no Conselho do FSM

Carta das Juventudes ao Conselho Internacional do Fórum Social Mundial
A juventude foi protagonista da retomada das lutas sociais e políticas desde Seattle onde, após uma massiva manifestação contra as cúpulas Neoliberais, surgiu o Movimento Anti-Globalização, que culmina com as celebrações do FSM.
Essa mesma juventude, que protagonizou essas conquistas, foi e é, um dos principais atores no processo do FSM, representando a grande maioria dos seus participantes e possibilitando uma renovação geracional da luta anti-capitalista.
O Acampamento Intercontinental da Juventude (AIJ) se consolidou como um espaço indispensável de democratização de acesso ao FSM a sujeitos, coletivos com dificuldades financeiras e estruturais.
É importante afirmar a identidade do AIJ como num espaço de criação de propostas, vivências e experimentações de novas práticas como o uso do software livre, práticas de sustentabilidade ambiental que posteriormente foram assimiladas pelo FSM.
Apesar dessas contribuições, o potencial político de transformação da juventude continua sendo periférico no processo do FSM, sua representatividade no Conselho Internacional é infinitamente menor ao seu peso político, tendo apenas três organizações de juventude do total das organizações participantes do CI.
É necessário que a juventude tenha uma participação mais contundente no processo do FSM através da institucionalização de mecanismos de organização, deliberação e execução que amplie sua representatividade e corrija a assimetria de participação deste segmento no CI.
Para isso algumas organizações, reconhecendo que, não representam a totalidade da diversidade da juventude, reivindicam que:
A criação de uma comissão que tenha como objetivo de desenvolver a potencialidade de participação crítica e inovadora dos jovens no FSM e ao mesmo tempo garantir o ingresso de novas organizações e coletivos (com legitimidade internacional e nacional) de juventude no Conselho Internacional;
Que o Conselho Internacional assuma o compromisso de viabilizar os recursos necessários para que o GT possa ter condições estruturais para promover esta ampliação que passa por. mapear os movimentos e organizações juvenis com relevância nacional e internacional; convocar as organizações e movimentos a ingressarem ao GT; viabilizar a estrutura para que a reunião do GT aconteça um dia antes das reuniões do CI.
o Aldeia da Pazo Fundation Conseil Jenece - Camarõeso UNI-ALTER - Canadáo União da Juventude Socialista/Federação Mundial da Juventude Democráticao Fórum Nacional de Movimentos e Organizações Juvenis - Brasilo Oraganización de estudiantes Acción Critica - Perúo Programa Democracia e Transformación Global - Perúo Organização Continental Latino-Americana e Caribeña de Estudantes (OCLAE)o Organização GUAYI - BrasilConvidamos a todas as organizações a somar-se nesta proposta e que ajudem a garantir a diversidade de organizações deste processo.

Juventude pelo Meio Ambiente no Fórum Social Mundial

Com o grito de ordem: "A juventude daqui pra frente... é pelo meio ambiente", a Rede da Juventude pelo Meio Ambiente e Sustentabilidade – REJUMA, se fez ouvir no FÓRUM SOCIAL MUNDIAL - FSM, realizado entre os dias 27 de janeiro e 1° de fevereiro de 2009, em Belém do Pará, portal da Amazônia.
O momento de maior efervescência e diálogo da REJUMA no FSM... foi a atividade: DIÁLOGOS COM A JUVENTUDE PELO MEIO AMBIENTE, que contou com as falas da Senadora Marina Silva e do Teólogo Leonardo Boff e dos jovens, Rangel Mohedano (pelo MEC), Gabriela Batista (pela REJUMA) e Gilson Dias (pelo CJ-PA).Com representação de 14 estados brasileiros, a REJUMA se mostrou presente na grande marcha do FSM, na Roda de Conversa com tema: OS CAMINHOS DA REDE DE JUVENTUDE PELO MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE e em diversas atividades autogestionadas, realizadas pelos Coletivos Jovens de Meio Ambiente do Pará, Ceará, São Paulo e Mato Grosso.A REJUMA também participou do primeiro encontro global da II JORNADA INTERNACIONAL DO TRATADO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, que teve sua programação dividida entre o Fórum Mundial de Educação e o Fórum Social Mundial (eventos paralelos), contribuindo efetivamente nos Círculos e Cultura do Tratado de EA e no Comitê Internacional do II Jornada.Assim, seguimos contribuindo para a permanente construção do Movimento de Juventude pelo Meio Ambiente no Brasil, objetivando estreitar laços com jovens pelo mundo inteiro interessados na construção de sociedades mais justas, equitativas e sustentáveis e abrindo caminhos para a criação da Rede Global de Juventude pelo Meio Ambiente.
Publicado: www.rejuma.org.br